Monday, October 29, 2007

Ah ganda Pedro!

Depois de ter insinuado que só escolhias as mais belas demonstrações de afecto à tua pessoa para aparecerem na caixinha dos comentários, venho agora arrepender-me publicamente!
Arrependo-me na sequência do teu esclarecimento que tomei a liberdade de transcrever parcialmente:
Já agora, aproveito para repetir que tenho publicado quase todos os comentários críticos. São é muito, muito, menos do que os de apoio ou incentivo.
Confesso que o itálico de "quase" é da minha autoria mas o bold matreiro em "muito, muito menos" foste tu que o puseste...

De qualquer forma fui tentar quantificar quanto é que vale para ti esse tal "muito, muito menos". Uma rápida análise ao teu blog permite concluir que desde 29 de Setembro (altura em que abriste as caixinhas) foram postados 94 comentários.
Desses 94, cerca de 78 abonam claramente a teu favor e variam entre o "Força Pedro!" e o "Ah ganda Pedro!". Ainda neste grupo de 78, é possível encontrar testemunhos verdadeiramente apaixonados como um "Sendo seu profundo admirador desde há muito tempo...", que nos fazem crer que mais do que um político, és o zenite inspirador de muitos militantes do PPD/PSD ou de outros partidos à esquerda e à direita.

Para além dos 10 comentários neutros semeados em avulso pelos vários posts consegui finalmente determinar a marca de 6 comentários "críticos" (6,38%) que têm então a ver com os tais "muito, muito menos" de que falas.
Estes comentários "críticos" (para usar a tua terminologia) oscilam entre o "
ah ! e espero que este comentário não seja censurado" e o "É pena que o meu caro amigo não tenha publicado comentários que lhe enviei.".

Ora bem, isto leva-me a concluir que, partindo do princípio que só rejeitas os comentários com erros ortográficos, os muito, muito raros gajos que se entretêm a criticar-te têm uma obsessão qualquer com um suposto lápis azul exercido por ti. E por acaso, tendo em conta que és um político perfeito, esta explicação faz todo o sentido porque os gajos não têm mesmo mais nada por onde pegar.

PS.:Assim à socapa, ainda submeti este post como comentário no blog do Pedro. Até agora ainda não apareceu mas como o Pedro não censura, tenho quase a certeza que foi a falta do assento em "zénite" que me tramou.

PS2. (actualização às 11:15 de 28/10): Ok Pedro! Dou a mão à palmatória...afinal sempre publicaste o meu comentário...se calhar não era suficientemente crítico ou então é daqueles que apesar de ser feio até nem fica mal publicar...ou se calhar és um tipo mais sério do que eu pensava! Deixo a questão no ar.

2 Comments:

Blogger Luís Guerreiro said...

Um bocadinho apalhaçado, devo dizer...

5:35 AM  
Anonymous Anonymous said...

No seguimento do meu comentário anterior, decidi começar a experiência por minha parte. Acabei agora mmo de submeter o seguinte comentário ao blog do Pedro Santana Lopes:

Caro Dr.Pedro Santana Lopes,

Antes de mais devo dar-lhe os parabéns pelo seu blogue, pois acho sempre positivo que as principais personagens da política nacional decidam expressar as suas opiniões de forma livre e desligada de interesses partidários.

No entanto, fiquei algo espantado com esta sua entrada. Espantado, pois não estava à espera que uma pessoa da sua inteligência e calibre político (chegou mesmo a ser primeiro-ministro de Portugal) analisasse um problema tão complexo como o da educação de uma forma tão simplista. Será que numa proposta reforma da educação por parte do actual governo, o ponto mais grave que conseguiu apontar foi o desaparecimento da figura “falta de atraso”? Ainda por cima utilizando um argumento tão pouco convincente como, “no meu tempo havia faltas de atraso e não me fizeram mal”! Quase que poderia contrapor com um argumento igualmente pouco convicente, mas também igualmente válido. Pois a mim foram-me marcadas muitas faltas de atraso (assim como de atenção e de material) e não foi por causa disso que acabei por ganhar uma bolsa de doutoramento da FCT. O que quero com isto dizer é que num sistema educativo estável e bem estruturado, a falta de atraso é de facto um instrumento que em nada contribui para a eficaz aprendizagem dos alunos.

Com os meus humildes cumprimentos e deixando votos de boas dissertações,

André Moura


Preocupei-me em seguir as regras q o próprio diz usar para seleccionar os comentários. Ou seja, português correcto, comentário curto para nao se tornar fastidioso, autor claramente identificado (com nome verdadeiro) e tive o cuidado de usar um tom amigável e cordial de forma a nao parecer de forma alguma injurioso ou calunioso. De facto trata-se de um comentário perfeitamente legítimo numa sociedade em q existe liberdade de opinião. Vamos ver se é publicado ou não!

2:30 AM  

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