Quatro centímetros de vida e uma questão moral...
Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?


Às dez semanas o bebé pesa 14 gramas, mede seis centímetros, tem olhos, nariz, lábios, dedos, as mesmas impressões digitais que terá durante toda a sua vida, o sistema cardiovascular está completamente desenvolvido e tem um coração que bateu 174 vezes durante a leitura deste texto.in folheto distribuído pelo movimento "Não, Obrigada"
Os defensores do sim entendem que os recursos disponíveis devem ser canalizados para a morte. Os defensores do não sustentam, animados por uma matriz axiológica e ética de que não abdicam – porque ao fazê-lo estariam a abdicar da própria pessoalidade –, que os mesmos poderiam ser empregues na prevenção de gravidezes indesejadas ou no apoio social a mães economicamente carenciadas.in blogue do Não
Opções de fundo. Cada um com a sua.
Trata-se, porém de uma ideia para consumo acrítico de uma opinião pública tãoin "Elucidário Jurídico sobre a questão da despenalização", Movimento Não-Obrigada
desprovida de conhecimentos jurídicos como propensa ao facilitismo, implementada
com sucesso pelos promotores do direito ao aborto, de modo a encurralar os defensores
da proibição pura e simples numa incómoda aparência de extremismo.
O papel fundamental do profissional de saúde é contribuir e zelar pela saúde (em sentido lato tal como definido pela OMS) e bem estar pessoal da comunidade na qual está inserido, como sabemos o seu contributo para a saúde sexual e reprodutiva é crucial na medida em que a sexualidade é uma pedra basilar da saúde nas sociedades ocidentais actuais. Cabe-nos então contribuir para que os portugueses/as vivam de forma plena e consciente a sua sexualidade e para tal teremos de participar pró-activamente na educação sexual e proporcionar serviços de qualidade no domínio do planeamento familiar, aborto, infecções sexualmente transmissíveis, transsexualidade e infertilidade e contribuir para que de facto o acesso aos (melhores) cuidados de saúde seja universal.in Médicos pela Escolha
Respondemos SIM, porque esta é uma questão de justiça.in Movimento Voto Sim
Temos diferentes posições políticas sobre os mais variados assuntos. Mas neste referendo assumimos o compromisso de participar em acções pelo SIM. E procuraremos sensibilizar e envolver outros eurodeputados nesta campanha. Porque o resultado deste referendo não interessa apenas a Portugal. Interessa igualmente à Europa, onde outros três países ainda criminalizam as mulheres por interromperem a gravidez: Irlanda, Malta e Polónia.
[7] Porque o que está em causa não é o 'direito ao aborto', nem ‘ser a favor do aborto’, mas antes o respeito pelas mulheres que decidem interromper uma gravidez até às 10 semanas, por, em consciência, não se sentirem em condições para assumir uma maternidade. [8] Porque a penalização do aborto dá origem à interrupção voluntária da gravidez em situação ilegal e insegura, o que tem consequências gravosas para a saúde física e psicológica das mulheres que a ela recorrem.in Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo SIM
Entendemos, em primeiro lugar, que o debate na Sociedade Portuguesa, particularmente entre as camadas maisin Jovens pelo Sim
jovens da população, se tem revelado consensual nos últimos anos, na recusa em sentar as mulheres que
recorreram a um aborto clandestino no banco dos réus e na recusa em enviá-las para a prisão. A lei criminalizadora
que temos continua, infelizmente, no caminho da estigmatização, sujeitando-as à humilhação pública e à devassa
das suas vidas privadas, que poderá conduzir a uma pena de prisão de até 3 anos.
Em segundo lugar, a lei actual é ineficaz em dar resposta ao problema do aborto clandestino: as estimativas
quanto ao número de abortos clandestinos e realizados anualmente em Portugal apontam para números na
casa dos 20 mil. A realização de abortos clandestinos fora da segurança dos estabelecimentos de saúde retira à
mulher o direito a uma decisão reflectida e acompanhada, colocando em perigo a sua saúde física e psicológica,
conduzindo em muitos casos à sua morte.
A Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as Mulheres afirmou, já em 1995, com clareza que “o aborto
em condições precárias põe em perigo a vida de um grande número de mulheres e representa um grave problema
de saúde pública, dado que são as mulheres mais pobres e as jovens que correm mais riscos”. São, pois, estas
as mulheres e jovens que são empurradas para as redes de aborto clandestino sem condições e para o aborto
auto-infligido, uma vez que não têm possibilidade de recorrer a intervenções em segurança no estrangeiro.
1 Comments:
e ninguém fala na interrupção voluntária da criação musical. - O ABORTO MUSICAL. É crime?
Será o embrião musical já música ou não ? Até quantos compassos de gestação ainda não se considera música? Técnicas de aborto musical ? O aborto musical na sociedade ocidental ?
Quais os meios contraceptivos musicais e as doenças musicalmente transmissiveis?
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